O ensaio 'Photographie et Societé', (1974), de Gisele Freund - que embora não seja uma 'História da Fotografia' per se, o é em parte - faz um recorrido sobre as origens do meio no século XIX ate à década de 70 do século XX. A abordagem de Freund conta com dois factores fundamentais que a separam da visão objectiva do historiador: a) uma análise muito pessoal, embora suportada por dados históricos e estatísticos, sobre o impacto da Fotografia na sociedade - a apropriação desta e a posterior metamorfose; e b) parte dessa subjectividade é acentuada por uma experiência real na matéria - a prática suporta a teoria.
Na leitura recente de 'On Photography' (1973), de Susan Sontag, sente-se também explícita a ideia que a Fotografia contribuiu para alterações significativas na sociedade, tal como essas mesmas alterações serviram como catalisadores à transformação do meio. Para além de uma larga referência a um sem número de autores e trabalhos, há reflexões muito interessantes, como por exemplo a correlação da fotografia com o turismo, ou com a sexualidade.
E são estes dois temas, que Freund apenas toca ao de leve, que fazem do ensaio de Sontag uma observação mais actual. Porque ao fim e ao cabo, o turismo e o sexo são, a par do consumismo, os prazeres-catarse da hiper-modernidade.
Na leitura recente de 'On Photography' (1973), de Susan Sontag, sente-se também explícita a ideia que a Fotografia contribuiu para alterações significativas na sociedade, tal como essas mesmas alterações serviram como catalisadores à transformação do meio. Para além de uma larga referência a um sem número de autores e trabalhos, há reflexões muito interessantes, como por exemplo a correlação da fotografia com o turismo, ou com a sexualidade.
E são estes dois temas, que Freund apenas toca ao de leve, que fazem do ensaio de Sontag uma observação mais actual. Porque ao fim e ao cabo, o turismo e o sexo são, a par do consumismo, os prazeres-catarse da hiper-modernidade.
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