fazer contas à vida
Depois de afundar-me durante uma hora no NYCensus vejo que isto está ainda pior do que eu pensava. Afinal as 6 300 000 mulheres de Nova Iorque (hipotéticos 70% de hipotéticos 9 000 000 de habitantes) são na realidade 4 134 613 (reais 52,7% de reais 7 836 676). Se a este número retirar as menores de 21 anos ficam apenas 3 054 053. Por questões pessoais (embora tenha os exemplos contraditórios de Jessica Lange ou Paulina Porizkova na cabeça) resolvo subtrair também as maiores de 49. O número passa para 1 684 648. Excluo também as asiáticas, que são fundamentalmente um fetiche sexual e os fetiches sexuais não servem de base (depende) para uma relação séria, e fico com 1 249 338. Como homem decente que sou, retiro igualmente as mulheres casadas da lista. O número está agora em 650 292. E se ainda por cima aplicar uma taxa de segurança, ou seja, considerar que 7% serão uns batráquios, 9% uns coirões, 20% umas vadias, 6% umas burras, 12% outras menos burras e 3% demasiado inteligentes, restam-me 370 660. Insatisfeito, e mandando a decência às urtigas, volto a meter as casadas na conta e passo para 969 712. Assim, lembrando-me da minha possibilidade de 1/1 000 000, fico a saber que há apenas 0,969 de mulher com a qual me poderei encantar. Nem chega a uma unidade completa.
Resumindo, a gaja que eu deveria estar à procura ou é maneta ou pesa menos de 50 quilos.
Resumindo, a gaja que eu deveria estar à procura ou é maneta ou pesa menos de 50 quilos.
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