histórias (2)
Quando Creso, o mais rico entre os reis, perguntou a Sólon qual era o mais feliz dos homens que este conhecera o sábio respondeu-lhe que tal homem fora Telus. Creso, antes confiante que a resposta incluiria o seu nome, quis saber porquê. Sólon explicou-lhe que Telus prosperara o seu reino, vira os seus filhos e netos crescer, vencera os seus inimigos e morrera como um homem bravo, tendo seguidamente um funeral de honra. Creso, na esperança de ser o segundo, volta a perguntar a Sólon. O sábio nomeia os jovens de Argos, Cleobis e Biton; também eles morreram como homens bravos, trazendo orgulho aos seus. Revoltado, o Rei da Lídia questiona se a sua felicidade é tão insignificante para que o sábio nem o compare a gente tão comum. Então Sólon replicou-lhe: Deus é invejoso da prosperidade dos homens e por isso o Homem é inteiramente uma criatura do Acaso. A felicidade só poderá ser contabilizada no final da vida. Até lá não é felicidade, é apenas sorte.
Creso abandonou Sólon, confiante que este era um idiota. Nos anos seguintes Creso, o mais rico dos homens, perdeu o filho pela lança de Adrasto, o reino para Cyrus e por milagre escapou da pira incendiária. Creso, o mais rico dos homens, morreu infeliz.
Creso abandonou Sólon, confiante que este era um idiota. Nos anos seguintes Creso, o mais rico dos homens, perdeu o filho pela lança de Adrasto, o reino para Cyrus e por milagre escapou da pira incendiária. Creso, o mais rico dos homens, morreu infeliz.
<< Página inicial