american surfaces
Afinal as caixas não ficaram num armazém em Brooklyn mas num cubículo em Chinatown; o essencial é que com elas deixo para trás outras coisas que não me interessam nos próximos tempos: as team meetings, as conference-calls, a 'hora-de-almoço' e o par de sapatos ingleses em dias de Client Presentation — tudo o que me lembra a vida das nove às cinco. Agora, na pequena mochila de lona que trago comigo renego o supérfluo, resumo o essencial: um par de livros, as máquinas-fotográficas, este laptop (um supérfluo essencial), uns calções de banho e apenas meia-dúzia de peças de roupa, pois nesta terra de autómatos há laundromats por todo o lado.
Com o 'The Americans' de Robert Frank e o 'American Surfaces' de Stephen Shore no horizonte, estou finalmente pronto para a road-trip pela América; daqui até não-sei-ainda-bem-onde.
Até onde der, calculo.
Com o 'The Americans' de Robert Frank e o 'American Surfaces' de Stephen Shore no horizonte, estou finalmente pronto para a road-trip pela América; daqui até não-sei-ainda-bem-onde.
Até onde der, calculo.
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