williamsburg, brooklyn, nyc
Geograficamente, Williamsburg está localizado em Brooklyn, ao longo do East River e é delimitado pelas zonas de Bedford-Stuyvesant, a sul, e de Greenpoint, a norte. Este bairro, ao contrário de outras zonas menos cosmopolitas da cidade, mantém-se desde o início do século XX um melting pot de enclaves multiculturais: a sul da Williamsburg Bridge os judeus ortodoxos (neste caso os Hassídicos); a norte os emigrantes polacos e dominicanos; ao centro a comunidade italiana. Contudo, nos últimos anos um novo fluxo tem contribuido para alterar a demografia da zona: a chegada dos hipsters e a explosão de uma nova comunidade artística non-mainstream.
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Passear por Williamsburg é ter acesso à história e imagética clássica de Nova Iorque eternizada pelo cinema, literatura e fotografia. Na Lee Ave os Hassídicos multiplicam-se nas suas actividades diárias num universo particular. Vestem-se de preto e cinzento, austeros, de cabeça coberta com um yarmulke ou fedora pretos como manda a tradição e usam os característicos payot, os rolos de cabelo que ladeiam o rosto. É esta a Williamsburg de Daniel Fuchs. Ao contrário, a Williamsburg italo-americana é a das padarias e pizarias de bairro, onde à porta se discutem histrionicamente os temas do dia-a-dia. Os homens usam fatos-de-treino, fios de ouro, cabelos com gel e camisolas-de-alças. As personagens dos filmes do Scorsese são — sempre o soube, vejo-o agora — fidedignos retratos dos small time crooks e mafiosos de bairro italiano.
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É ainda em Williamsburg, que está apenas a uma paragem de metro da East Village (basta atravessar o rio), que se tem uma das melhores vistas sobre Manhattan. A zona é também mais calma, relaxada, trendy e menos-turística. Desde sempre que quis experimentar viver em Williamsburg, rejeitando os edifícios altos, o trafégo denso e as ruas impessoais. No fundo sou um provinciano; ou pelo menos sou-o durante o Verão.
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Passear por Williamsburg é ter acesso à história e imagética clássica de Nova Iorque eternizada pelo cinema, literatura e fotografia. Na Lee Ave os Hassídicos multiplicam-se nas suas actividades diárias num universo particular. Vestem-se de preto e cinzento, austeros, de cabeça coberta com um yarmulke ou fedora pretos como manda a tradição e usam os característicos payot, os rolos de cabelo que ladeiam o rosto. É esta a Williamsburg de Daniel Fuchs. Ao contrário, a Williamsburg italo-americana é a das padarias e pizarias de bairro, onde à porta se discutem histrionicamente os temas do dia-a-dia. Os homens usam fatos-de-treino, fios de ouro, cabelos com gel e camisolas-de-alças. As personagens dos filmes do Scorsese são — sempre o soube, vejo-o agora — fidedignos retratos dos small time crooks e mafiosos de bairro italiano.
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É ainda em Williamsburg, que está apenas a uma paragem de metro da East Village (basta atravessar o rio), que se tem uma das melhores vistas sobre Manhattan. A zona é também mais calma, relaxada, trendy e menos-turística. Desde sempre que quis experimentar viver em Williamsburg, rejeitando os edifícios altos, o trafégo denso e as ruas impessoais. No fundo sou um provinciano; ou pelo menos sou-o durante o Verão.
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