3.10.08

mea culpa

No fim vejo que a culpa foi apenas minha, que não poderia nunca exigir-lhe o que eu esperava pois tal não está ao alcance de todos. E desta forma constato que não sou mais do que Ícaro; que embriagado pela beleza do meu voo e na tentativa de ir mais além acabo imprudentemente por deixar derreter as asas de cera. Resta-me não desistir e reconstrui-las. Talvez, ao contrário do desafortunado grego, chegue ao sol numa fria tarde de Inverno.

Ou então é caso para dizer que nunca aprendo.