27.3.09

ontem, no Maxime

Ontem fui ao Cabaret Maxime para ouvir a 'Barbarella' do Samuel Úria mas este ao acabar a sua parte ainda não a tinha cantado. Meio furibundo, tive então uma surpresa depois do intervalo. Márcia, de seu nome. Cantou originais em português, inglês e francês, denunciando um certo cosmopolitismo sentimental e através de uma presença em palco sozinha com a sua guitarra provocou uma evocação visual e sonora que me levou, com as devidas distâncias, nada mais nada menos do que a Cat Power. No fim voltou o Úria ao estrado e escutei finalmente, já sentado num degrau a um canto, a 'Barbarella' a duas vozes. A caminho de casa fiquei a pensar o quão verdade é o facto de gostar de ouvir, como uma vez me disseram, senhoras que cantam muito baixinho e devagar.