1.6.09

first impressions

Em 'Play it as it Lays' (1970), da norte-americana Joan Didion (1934), encontramos traços específicos de uma geração literária amargurada, política e emocionalmente, e em permanente estado de introspecção e auto-avaliação. No entanto, numa primeira impressão, não recolho as suas influências, como a Lost Generation, ou contemporaneidades, como o (à altura) recém-formado New Journalism. Recolho, isso sim, algo que poderíamos classificar como aquilo que virá a ser o seu legado; ou, porque não, a sua própria influência a terceiros. Neste caso concreto, podemos ver 'Play it as it Lays' como uma incursão preparatória ao terreno de Bret Easton Ellis uma década depois. Ou seja, muitas cabecinhas descompensadas num plateau social da West Coast de Sex, drugs and fuck'em all.