31.3.11

diário de uma falta, downtown

Sento-me no banco voltado para os cubos pintados do Sol LeWitt de que tu tanto gostas. Relembro os teus comentários sobre as múltiplas combinações de cor por ele utilizadas e de que alguma forma preferes o seu trabalho monocromático. Sozinho, em frente da fachada de vidro que os protege, em frente do meu próprio reflexo solitário que se sobrepõe a tudo acentuando a tua falta, concordo uma vez mais contigo. Por Arte nunca discutimos, reparo; ou como colocou Adorno, love is the power to see similarity in the dissimilar.