8.3.11

the kwt diaries (tuesday)

Vagueio por uma terra de dispersão. / Vagueio por uma terra de dispersão cuja identidade se define por um confronto mal calculado entre uma ostentação urgente de progresso e um não tão remoto legado tribal. Ao fundo desta terra de ninguém o «centro cosmopolita» não é o esperado começo mas revela-se o fim. O local onde tudo o que se conhecia acabou e ferozmente se reinventou numa cópia de outros. Adobe e taipa ao pó voltaram com a mesma rapidez com que o petróleo saiu do subsolo. A originalidade perdeu-se ao ritmo de esta progressão geométrica. A repetição e o sucedâneo formam uma nova autenticidade, de alguma forma já só sua e ela também imitada por outros no rescaldo dos seus próprios sucessos.