8.5.11

covões

Dias sombrios, contava o dono da pensão ao final da aldeira, foi o que passaram os que por lá nasceram e morreram. Hoje já não há ninguém: para nascer ou morrer, acrescentou. Desapareceram todos; da sua vista e ainda mais da sua memória. Está sozinho, rodeado por quartos forrados a rendas bafientas, abandonados ao vento que entra pelas vidraças partidas. Um cão acompanha-o, tão velho como ele e igualmente só.