31.12.08

agradecimentos finais

Não queria deixar de agradecer novamente a todos os que por aqui passaram e também àqueles que de uma forma ou outra deram a conhecer este blogue a terceiros. O meu sincero Obrigado.

Disse e repito: misantropo, mas não mal-agradecido.

Bom 2009.

de 2008 (blogosfera)

Quando o ano passado comentei que os meus blogues favoritos de 2007 já o tinham sido em 2006 e que continuariam a sê-lo em 2008 não me enganei. Isto não quer dizer que seja um homem de hábitos (que paradoxalmente em parte sou), mas sim que estes blogues são muito bons e que continuam coerentes e consistentes naquilo que sempre me seduziram. E tal como o ano passado descobri paralelamente outros blogues que me interessaram pelas mais diversas razões, também em 2008 tive boas e muito boas surpresas que foram completando a minha lista de links. Por tudo isto, é caso para dizer: a blogosfera está bem viva e recomenda-se.

cinematographers



Um ano de clássicos imperdíveis: 'Samurai Rebellion' (1967) de Masaki Kobayashi com fotografia de Kazuo Yamada; 'Letyat Zhuravli' (1957) de Mikhail Kalatozov com um grande, grande, grande trabalho de câmara de Sergei Urusevsky; 'The Human Condition' (1959/61) de Masaki Kobayashi com fotografia de Yoshio Miyajima; e 'Muerte de un Ciclista' de Juan-António Bardem com fotografia de Alfredo Fraile.

dos ausentes

Eu, mais do que qualquer outro. Este ano, mais do que nunca. Por vezes a distância física transforma-se numa distância sentimental e estar longe pode igualmente significar estar ausente —nos momentos maus e nos momentos bons— das pessoas que realmente importam.

A Liberdade nunca vem só. Vem sempre muita merda atrás na factura para pagar.

30.12.08

dos presentes

Encontrei à minha espera, entre outras coisas, uma colectânea de filmes notáveis da História do Cinema; o 'Nada de Melancolia' do Pedro Mexia; uma trilogia do Steve McQueen com a frase Um Homem de Outros Tempos escrita no verso; o 'Transa Atlântica' da Mónica Marques; e uns recortes da Ines Sastre retirados de uma revista estrangeira. Há quem me conheça bem, concluo, mas também tem uma discreta ajuda deste blogue.

O que é uma grande vantagem. Sobre mim; para mim.

29.12.08

bazar e casar

Num reencontro bienal com os amigos de sempre saltam dois grandes grupos: a) os que se piraram e se divorciaram do sedentarismo; e b) os que ficaram e se divorciaram das mulheres.

das renas

Quando na Noite de Consoada entrei no avião, encontrei todas as assistentes de bordo adereçadas com uns cornos de rena feitos de pano e arame. À que me acompanhou ao lugar larguei o óbvio e provocador 'afinal as renas voam'. Por ser totalmente ignorado retirei assim a segunda ilação da noite: as renas voam, mas não falam inglês.

22.12.08

moon photo

'Neil Armstrong na Lua', Copyright Arquivos NASA

Também foi com uma Hasselblad 500.

das coisas que batem certo

Ayn Rand, a autora do livro que deu origem ao script que deu origem ao filme que deu origem a este blogue, foi a única (e único) defensora intelectualmente credível de Mickey Spillane, o autor dos livros que deram origem aos scripts que deram origem ao filme que é a metade da metade esquerda do meu cérebro. De facto há coisas que batem mesmo, mesmo, certo. Na minha cabeça, pelo menos. Ou quanto muito na metade da metade esquerda.

21.12.08

dos tipos de pessoas

Paul Schrader abriu a onstage conversation sobre o seu filme 'Mishima, a Life in Four Chapters' com uma questão em tom humorístico: "Antes de vir para cá perguntava a mim mesmo: que tipo de pessoas se atreve a ir para uma sala de cinema em noite de tempestade de neve [nevou o dia todo], sexta-feira véspera de fim-de-semana natalício, ver um filme que demora duas horas, num idioma estrangeiro, sobre um fascista suicida homossexual japonês?".

Olhei para o público e encontrei a resposta: 1) os interessados em Schrader e 2) os interessados em Mishima. No meu caso pertenço aos primeiros. E, acrescento, ir ouvi-lo pessoalmente pela segunda vez valeu cada floco de neve no focinho.

20.12.08

compreender schrader



E depois juntar-lhe Sexo & Violência.

a life in four chapters

Depois da onstage conversation na Cinemateca de Brooklyn em Maio passado, por altura da projecção de 'Light Sleeper' dentro da retrospectiva 'Edward Lachman, Cinematographer', foi ontem possível voltar a ouvir Paul Schrader falar sobre a sua obra cinematográfica. Desta vez, no Film Forum, Schrader não era um convidado mas sim a figura de destaque — embora na noite com Lachman, como aqui referi, Schrader acabasse por dominar o interesse da assistência devido ao seu peso histórico e descontracção em público.

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'Mishima, a Life in four Chapters', foi o seu filme apresentado ontem no Film Forum. Nesta colagem, dita barroca, sobre alguns momentos da vida do escritor/dramaturgo Yukio Mishima, Schrader divide a narrativa em quatro capítulos que englobam fases da adolescência tardia até ao culminar da sua vida por hara-kiri, consequência de uma estrondosa e fracassada tentativa de coup d'état. Para além de fragmentos biográficos, Schrader inclui igualmente personagens literárias de Mishima que funcionam como metáforas e referências da vida do irreverente japonês. Explica que o fez pois o universo de um escritor, é —mais do que qualquer outro— o literário. Sendo os quatro capítulos de carácter temático e não cronológico, o realizador utiliza diferentes processos de registo dentro de cada um ao longo dos 120 minutos: preto e branco para o passado remoto; cores pouco saturadas e o estilo documental do cinéma vérité para o desenrolar da acção final; cenários oníricos com cores fortes para o universo paralelo das suas personagens literárias.

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Paul Schrader revelou histórias de produção que neste filme adquirem uma dimensão hilariante. Sendo o filme relacionado com uma figura-central do pós-guerra japonês filiada numa ideologia de ultra-direita e paralelamente homossexual, foram vários os grupos que promoveram o boicote das filmagens. Como Schrader explicou e com piada, depois de os produtores japoneses darem secretamente o dinheiro, desvincularem-se publicamente e de ficar mais do que assegurado que o filme nunca iria ser comercializado no Japão, 'Mishima, a Life in Four Chapters' foi produzido por ninguém e feito para ninguém.

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Quando confrontado com a questão de porquê Mishima, Schrader explicou a ligação. Tendo um irmão a viver no Japão naquela altura, a aura Mishima tão presente na sociedade nipónica chegou assim também a Schrader. Mas o motivo principal foi outro. Em 'Taxi Driver', que explora entre outras coisas o suicídio glorioso, o realizador foi acusado de brincar com um intelecto mais fraco na criação (e motivação) da personagem Travis Bickle. Schrader encontrou em Mishima o lado oposto, um homem intelectual e culturalmente forte, politicamente activo, (aparentemente) respeitável socialmente e que apesar de todos estes "valores" não deixou de cometer o infame suicídio glorioso.

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'Mishima, a Life in four Chapters' foi concluído em 1985 e ate à data nunca foi admitido nas salas de cinema do Japão.

19.12.08

on bullshit



Ontem à noite, um taxista paquistanês explanava a sua visão política-social numa única e breve sentença: in America it's all bullshit. Em seguida, num tom magoado e revoltado como o de um amante ferido, continuou a sua listagem de queixas sobre o país. Em cada frase repetia que está cá há 35 anos, que é mais americano do que paquistanês e que adora a América, mas lamentavelmente in America it's all bullshit. Porquê, perguntei finalmente. Entre outras coisas, recordo-me da resposta because of the news and the politicians, que muito me surpreendeu, e da women only want sex, no children or family, resposta que me baralhou e surpreendeu ainda mais. Em jeito de conclusão ainda ouvi duas vezes bullshit, believe me, it's all bullshit. Ao sair do carro fiquei a pensar se o homem terá andado a ler Harry G. Frankfurt, o filósofo de Princeton.

Estes senhores dos táxis cá não brincam.

18.12.08

but I do know that, as long as we live, we must remain true to ourselves

Kirk Douglas as 'Spartacus'

uns e os outros

Há mulheres que não lutam pelo que querem, pelo que merecem. Abandonam os seus sonhos, os seus ideais, capitulando-se a tristes fantasmas e a emoções vazias de um passado do qual um dia fugiram. Há mulheres que não lutam pelo que querem, pelo que merecem. Desprotegem-se, baixam a guarda e ficam à mercê de fracas memórias. Desiludidas na longa espera da quimera romântica rendem-se por fim à banalidade, ao mundano que sempre contestaram e acabam traidoras da sua pátria sentimental.

Há homens que têm o que não deveriam. São aves de rapina, abutres que pairam sobre os corpos estendidos e inertes à procura do momento certo para o saque e o esventramento. Há homens que têm o que não deveriam, que pilham a fragilidade alheia e se alimentam cobardemente dos despojos emocionais.

17.12.08

sunday ny times

Dando o pesado jornal de Domingo para uma paulatina leitura nas idas ao water-closet durante o resto da semana, descubro que: 1) dos 10 melhores livros de 2008 pelo Book Review não li nenhum; 2) que nos anos 1970 o crítico Gene Thornton comparou a importância da análise social do 'The Americans' de Robert Frank ao 'De la démocratie en Amérique' do Tocqueville; 3) que o poeta latino Marcus Valerius Martialis foi um precursor do género dirty bukowskiano na Antiguidade; 4) que Clint Eastwood's 'Gran Torino' foi, entre outras coisas, filmado em 32 dias; [dado que fica aqui para o nosso reconhecido especialista eastwoodiano analisar]; e 5) que um jornal diário, em tempos de crise, também funciona como um semanário.

the art at the mall

Se pensarmos que em inglês a palavra «mall» pode significar alameda ou passeio pedestre mas igualmente mercado ou centro comercial, será correcto afirmar que assim Nova Iorque, tal como Washington, também tem o seu National Mall.

No Moma, 'the art at the mall'.

journals & notebooks



Dei-lhe uma vista de olhos na livraria.
Teria dado, de facto, uma blogger assídua.

mister president

Passei pela Casa Branca e encostei-me uns minutos às grades do Relvado Sul. Uma assistente pública muito zelosa que passava naquele momento disse-me que estávamos todos (aqueles que como eu só viam a relva, os esquilos e uma coisa branca tipo casa colonial lá muito ao fundo) com muita sorte pois o Senhor Presidente estava nas imediações. A treinar os reflexos? perguntei com um sorriso malandro. Nem me respondeu.

Washington DC, um par de detalhes

Washington (Disctrict of Columbia) é a capital política dos EUA mas também é a histórica; num sentido diferente em que Philadelphia poderá igualmente sê-lo. Na alameda megalómana do National Mall —a milha que separa o Capitólio do Lincoln Memorial na margem do Potomac— encontram-se os diversos museus da Smithsonian Institution. No Air and Space Museum está representada, como o nome sugere, a história da aviação e da conquista do espaço desde o início da Guerra Fria. Depois a história política, social e natural do país divide-se por diversos museus específicos como National Museum of American History, o National Museum of the American Indian e o National Museum of Natural History. A par da Smithsonian Institution, existem ainda nas proximidades do National Mall o Holocaust Museum, o National Archives, a Washington Historical Society e a Library of Congress. Quanto a Arte, A National Gallery (sobretudo a East Wing de arte contemporânea) e a Hirshhorn Gallery completam o roteiro e são referências obrigatórias.

Por último, convém assinalar que as estacões de metro da cidade —especialmente as vertiginosas Woodley Park-Zoo e Dupont Circle— são (a par da de Cambridge, Boston) dos melhores exemplos do 'Brutalismo' em espaços de circulação pendular na East Coast norte-americana.

15.12.08



Uns dias em Washington.

History as a Travelogue.
The Travelogue as History.

a midnight valium for a good night's sleep

Não te esqueças do que te disse. De como foi com as suas personagens e cenários que a geografia nocturna da cidade que nunca dorme começou a enraizar-se no meu imaginário. Tinha por aquela altura uns doze anos; só depois apareceu o cinema como referência de fantasias malditas. Ninguém o conhecia, lembras-te de comentar-te num táxi pela Madison? excepto guardas-nocturnos em edifícios desertos e amantes da literatura policial com a idade dos nossos pais. A pulp-fiction ainda não era culto, era apenas uma consequência do vazio do pós-guerra já algo esquecida na revolução da pós-modernidade. Anos antes de tudo isto já lhe chamavam mercenário na América; apontavam-lhe o dedo por escrever por dinheiro. Não era novidade, ele sempre o admitiu e esfregava na cara dos críticos as suas estatísticas de best-sellers suportados pelos mecânicos, operários fabris e donas-de-casa do all american dream.

Foi um tipo mau, mas não tão mau como os piores dos seus livrinhos de pasta de papel; andou por um circo, foi piloto de paz em tempos de guerra, tornou-se brevemente um actor medíocre de si mesmo e bebeu mais whisky que dois homens de barba rija juntos. Às mulheres chamava dolls e à sua personagem melhor do que todas as outras chamou Tiger Mann, o amoral tigre solitário nas ruas frias e cinzentas de Nova Iorque. Foi com ele que tudo começou. Nas páginas da Colecção de Bolso da Vampiro há vinte anos atrás.

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Por isso, agora diz-me: que mais há a fazer? Entre ti que cresceste com Enid Blyton e mim que cresci com Mickey Spillane?

13.12.08

o grunge,

Mr. Bukowski and Lady Friend

antes do grunge.

12.12.08

360 days in Lisbon

Ao início falava sempre no Futuro do Indicativo, o verbo da promessa e da ilusão. Depois passou para o Pretérito Imperfeito, o do passado e do descontentamento. Inevitavelmente acabou no Imperativo, o da indiferença e da autoridade. Assim foi uma história a dois, brevemente resumida por três tempos verbais.

36 hours in Lisbon

Pela segunda vez num espaço de 4 meses o 'Travel' do NY Times refere Lisboa.
'36 hours in Lisbon' é o título do artigo no próximo jornal de Domingo.

Também dava um bom título para um filme do Mike Figgis.

11.12.08

'nada de melancolia'



Pedro Mexia apresenta o seu novo livro, 'Nada de Melancolia', amanhã à noite no Incógnito. Eu, que gosto muitíssimo de ler o Pedro Mexia e que gosto de beber uns copos no Incógnito, não poderei estar presente devido à distância oceânica. Desta forma, não me resta mais do que esperar para que o vídeo apareça no Youtube. Ficam assim o pedido aos entusiastas do 'broadcast yourself' para o upload online e a foto nada melancólica (por Slim Aarons nos anos 70) para o nosso estimado autor.

as in bento box

Éramos apenas meia dúzia de gatos-pingados —malta nova, acrescento— na sessão de autógrafos do mestre octogenário Elliott Erwitt; (o que foi bom, dando assim oportunidade para uma breve interacção). Comprei o 'Elliott Erwitt's New York' e ele perguntou-me o meu nome ao pegar na caneta. Pedro Bento, respondi, Bento as in bento box.

Comecei a utilizar o termo comparativo como uma forma prática de terceiros compreenderem rapidamente o nome sem eu ter necessidade de soletrá-lo, (como têm de fazer muitas pessoas; sobretudo aquelas que se chamam por exemplo Schwarzkopf, Oshimura ou Wiedey). Significando bento almoço em japonês e havendo bentoboxes em qualquer take-away sushi por mais de 7.99, o nome é assim amplamente reconhecido na cultura urbana. Com o tempo compreendi que para além de prática, a expressão também resultava como uma piadola banal e fácil. No entanto, Erwitt, ao contrário da sua assistente, não sorriu. Esperou; sorriu depois, ao entregar-me o livro e ver a minha cara.

To Pedro Bento (Bento as in Bento Box).

poolside with slim aarons

Slim Aarons foi um fotógrafo do Luxo. Do lazer e do hedonismo. Das praias da Riviera Francesa e dos clubes de Marbella. Das estâncias dos Alpes e das regatas mediterrânicas. Foi um fotógrafo dos famosos, das estrelas de cinema, dos socialites. O seu livro 'Poolside with Slim Aarons' ilustra o zeitgeist dos anos 60 e 70 nas esferas do jetset original. De registos fotográficos sobre o lazer, antes dele estava Jacques-Henri Lartigue na aristocracia de princípio de século XX; depois dele veio Martin Parr trazer o sabor do «povo de Thatcher» in vacations.

Aarons iniciou a sua carreira como fotógrafo do exército norte-americano. Mais tarde combateu na Segunda Grande Guerra chegando a ser condecorado por mérito. Graças à traumática experiência criou o original aforismo "a única praia onde que vale a pena aterrar está decorada de bonitas mulheres seminuas bronzeando-se debaixo de um pacífico sol".

Concordo. Tristezas não pagam dívidas.

8.12.08

harry's still dirty

em romaria

A cidade está para romarias. Os trabalhos de William Eggleston no Whitney, de Susan Meiselas e de Cornell Capa no ICP, de Catherine Opie no Guggenheim. As presenças de Martin Parr e Elliot Erwitt na Strand e de Annie Leibovitz na B&N de Union Square. A cidade está para romarias.

7.12.08

das equipas de dois

Há equipas de dois nas quais 1+1 é igual a Um.
Há equipas de dois nas quais 1+1 é igual a nenhum.

6.12.08

da pequenez

Na vaga portuguesa de emigração cultural encontro com rara frequência, mas encontro, artistas plásticos e actores. Ao observar os comportamentos de alguns não posso deixar de questionar-me. Eles saíram do estrelato da pequeno-burguesia, mas terá o estrelato da pequeno-burguesia saído deles?

5.12.08

gas station

Copyright PDB

3.12.08

nas paixões,

algumas mulheres são como os boomerangs.
Voltam sempre à mão que os lançou.

uma vez e todas as outras vezes

Uma vez disse-lhe que um dia, depois de acabarmos, ela voltaria a estar com ele; com aquele com quem ela esteve na sua vida antes de qualquer outro, com aquele com quem ela esteve na sua vida nos intervalos dos demais. Ela respondeu-me que não, nunca, até jamais, em francês. Eu disse-lhe que sim, vais ver, e ela nunca acreditou. Agora, passado tanto tempo, finalmente viu.

2.12.08

dos tributos (a Belle)

Suzuki por Araki

Noutro suplemento do NY Times, (os dois quilos do jornal de Domingo dão para alguns dias), encontro no espaço de uma semana outro tributo a Catherine Deneuve em 'Belle de Jour'. Desta vez não com Kate Winslet mas com Sawa Suzuki. Pela objectiva de Araki, o eterno fetichista, aqui muito, muito comedido.

1.12.08

eleven, ou o quarenta e cinco

Acabo de ler num destacável do Times que a Kate Winslet calça o mesmo número que eu.
"Grande mulher"; agora sim, literalmente.